BEM PENSAR X MAU PENSAR
Na condição de cocriadores
desenvolver a inteligência é a tarefa primordial para o bem pensar pois pensar
é criar, transformar e escolher; mas escolhas tem consequências; e logo quando
começamos a pensar exercitando o livre-arbítrio criamos o próprio determinismo;
eis aí a origem primária das doenças, ou mitologicamente a “expulsão” do
Paraíso.
Com o início do
pensamento contínuo, o ser humano se imaginou superior aos que se guiavam
apenas por instintos germinando a semente do orgulho.
Ao se sentir- o centro
do universo e alvo único das atenções da criação originou o egoísmo.
Ao perceber que outros
semelhantes também pensavam deu vazão ao ciúme e se revoltou por ter que
dividir as atenções.
Também, sofreu ao
descobrir que havia outros mais além dele e teve início o sentimento de inveja.
Não demorou a perceber
que havia liberdade no pensar; daí uns podiam dominar e outros serem dominados surgindo
o desejo de poder que é o domínio de uns sobre os outros.
Ainda muito lentamente
percebemos que cada escolha traz consequências e ao atingir essa condição,
começamos a interagir com a lei de causa e efeito e descobrimos que através do
conhecimento é possível reformar os efeitos mudando as escolhas; isso implica
em responsabilidade; nesse instante de percepção nasceu a, ainda incipiente,
consciência ético - moral.
Já é um bom começo;
mas:
Tá demorando ou
não?
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