domingo, 11 de agosto de 2024

 

NOSSOS FAMILIARES SÃO ESCOLHA NOSSA OU DELES


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         Sabemos que a família é a grande oficina de aprimoramento humano; felizes daqueles que já conseguem compreender isso e, se esforçam ao máximo para se reajustar com os que hoje participam mais próximos da sua evolução. Dentre outras coisas ela reforça o sentimento de compromisso para com os filhos; embora predominem as preocupações com as necessidades materiais.

Estamos compromissados pelas relações do passado. Compromisso é diferente de determinismo; ele é flexível, pode sofrer mudanças à medida que desejemos; respeitadas as condições evolutivas dos envolvidos; também podem ou não serem cumpridos (os imaturos não costumam cumpri-los apenas adiam-nos).

Na constituição das famílias, a aproximação entre os que vão participar dela se faz de forma voluntária ou pela sintonia num processo de imantação (atraímos e influenciamos os semelhantes, mesmo sem o desejarmos).

Então será escolha ou fruto das escolhas anteriores?

E por que não nos lembramos?

A importância do esquecimento do passado é vital para a continuidade do progresso, mesmo que em certos momentos usemos o argumento da injustiça de sofrermos consequências de escolhas das quais, para nosso próprio bem, não recordamos. Ele é uma forma de perdão; pois sem ele a harmonia e o amor jamais seriam alcançados. Seria impossível a um pai conviver com um filho sabendo que em Eras passadas o espoliou de todos os bens e até tirou-lhe a vida. Os sentimentos mais prováveis seriam: ódio, ressentimento e desejos de vingança; nenhum alquimista conseguiria do atrito da consciência de culpa e remorso do filho com o ódio e ressentimento do pai fazer brotar o amor na sua plenitude, caso não dispusesse do concurso do tempo, do esquecimento do passado e de novas oportunidades.

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